Brasil – Eleito ao vencer o professor Fernando Haddad, do PT, em 2018, Jair Bolsonaro quer deixar um novo marco de seu governo que simboliza o privilégio das armas contra livros.

Segundo reportagem de Mateus Bargas, no jornal O Estado de S.Paulo desta segunda-feira (17), o presidente quer privilegiar o Ministério da Defesa no orçamento de 2021, que deve ter pela primeira vez em 10 anos mais dinheiro que a Educação.

Com estudos para taxar livros – que seriam “produto da elite” – e medidas para liberar o consumo de armas de fogo, Bolsonaro prevê reservar um orçamento em que a Defesa receba R$ 5,8 milhões a mais que a Educação.

A proposta estaria nas mãos da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, e deve ser encaminhada até o fim deste mês ao Congresso.

Segundo a previsão, a Defesa terá um acréscimo de 48,8% em relação ao orçamento deste ano, passando de R$ 73 bilhões para R$ 108,56 bilhões em 2021. Enquanto isso, a verba do Ministério da Educação (MEC) deve cair de R$ 103,1 bilhões para R$ 102,9 bilhões.