O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Félix Fischer decidiu pela prisão em regime fechado do policial militar aposentado Fabrício Queiroz e sua esposa Márcia Aguiar, e afirmou junto à decisão que o casal “supostamente já articulava e trabalhava arduamente, em todas as frente, para impedir a produção de provas e/ou realizar a adulteração/destruição destas”.

O ministro cita decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), que pontuou que Queiroz não compareceu a diversos depoimentos marcados e remarcados no fim de 2018, alegando necessidade de fazer uma cirurgia em São Paulo, e após recebeu alta do hospital não foi mais encontrado. Também foi citado o fato de a defesa ter informado como endereço ao Ministério Público, em julho do ano passado, um hotel de São Paulo que, segundo a gerência, Queiroz não e hospedou.

O ministro ressalta, ainda, trechos que afirmam que parte da rotina de ocultação de paradeiros de Queiroz “envolvia restrições em sua movimentação e em suas comunicações” e que ele e Márcia, ao chegarem no imóvel de Wassef em Atibaia, desligavam os seus celulares.”Há diversos relatos sobre adulteração de folhas de ponto de servidores que estariam em atuação irregular na ALERJ. As manobras acima transcritas, para impedir a própria localização/rastreamento pela polícia, salta aos olhos”, afirmo