Ministério Público do Paraguai decidiu não apresentar novas denúncias contra o jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis e a decisão poderá liberá-los para voltar ao Brasil na próxima semana. O MP entendeu que eles cometeram crime passível de prisão ao entrarem no país com documentos adulterados, mas optaram por pedir à Justiça uma suspensão condicional do processo.

A promotora do caso Alicia Sapriza, informou que a decisão sobre a soltura será tomada pelo juiz Gustavo Amarilla nos próximos dias e as condições impostas aos brasileiros são o pagamento de multa no valor de 200 mil dólares (cerca de R$ 1,1 milhão) como reparação de danos ao país, que eles se apresentem à Justiça brasileira a cada três meses durante um ano (dois no caso de Assis) e declarem residência fixa onde possam ser encontrados.

Segundo Saprizia, os dois sabiam que os passaportes eram falsos e isso foi informado ao juiz do caso, mas eles não tiveram participação na confecção ou obtenção dos documentos. Durante os cinco meses também não ficou comprovada a participação deles em outros crimes que estavam sendo investigados no país.

Ronaldinho e o irmão estão presos em Assunção desde 6 de março, após entrarem no país com documentos adulterados. Eles permaneceram detidos por um mês na penitenciária Agrupación Especializada, em abril, eles foram liberados para o regime de prisão domiciliar.