Brasil – A 7ª Vara Cível de São Bernardo do Campo identificou quem são os administradores de três perfis nas redes sociais que foram utilizados para atacar o ex-presidente Lula na ocasião do falecimento de seu neto de apenas 7 anos, em março do ano passado.

O caso que mais chamou a atenção foi o da suposta blogueira Alessandra Strutzel, que classificou a morte do menino Arthur como  “uma notícia boa”. De acordo com a Justiça paulista, no entanto, não existe nenhuma blogueira. Quem fez o ataque foi um homem morador de Campo Grande, no Rio de Janeiro, identificado como L.A.S pelo portal UOL – seu nome foi preservado pelo fato de ele ainda não ter se manifestado no processo.

Ainda em 2019, Lula moveu uma ação contra a “blogueira”, que hoje sabe-se que não existe, e pediu uma indenização R$50,3 mil. O perfil fake usado pelo homem de Campo Grande, inclusive, lançou uma “vaquinha” online para conseguir arcar com os custos do processo e pagar a indenização, caso seja condenado.

Donos de outros dois perfis que usaram da morte do neto de Lula para promover críticas ao ex-presidente também foram identificados pela Justiça: um deles é usava o perfil Hudson Du Mato, e é morador de Belo Horizonte (MG). Neste caso, o petista pede indenização de um salário mínimo.

O outro, identificado como Wellington Melo Castro, se escondia atrás do perfil fake com nome de Fernanda de Carvalho da Silva. Ele alegou à Justiça que a sua conta telefônica associada ao perfil foi utilizada de maneira indevida e que não seria ele quem controlava o perfil em questão.