O índice de aprovação do programa foi obtido em pesquisa realizada pela Secretaria de Educação sobre o retorno às aulas presenciais. A iniciativa, idealizada por meio do Centro de Mídias da Educação do Amazonas (Cemeam), faz parte das medidas de combate ao novo coronavírus.
Ao todo, mais de 72 mil pais e responsáveis responderam os questionamentos. No levantamento, 42% dos entrevistados classificaram a medida como boa, enquanto 17% apontaram que era ótima, e outros 30% consideraram regular.
Quanto ao acompanhamento, 92% dos pais e professores disseram que os filhos acompanharam os conteúdos.
Segundo uma das entrevistadas, Mary Ellen Almeida, trabalhadora autônoma, aprovou o programa, ela disse que esteve presente no ensino da filha durante o isolamento social e cita que manter a rotina foi fundamental.
“Todos os dias eu a acompanho, ela acorda cedo, assiste às aulas. Ela aprende rápido e com facilidade. Eu estava sempre conversando com os professores, tendo orientação sobre o que fazer, como ajudar nos exercícios e trabalhar as famílias das letras e eu fui fazendo isso, aí ela se esforça e aprende. Ela já lê direitinho e escreve bem. Eu até mostro para ela como ela evoluiu desde o início das aulas até agora, e ela mesma fica admirada com o progresso”, diz Almeida. O “Aula em casa” é um projeto de iniciativa do Governo do Estado , que funciona por meio de uma solução multiplataforma.
Conforme a mãe, a atenção e o incentivo dos pais e responsáveis são fundamentais para a vida escolar dos estudantes.
“Vejo que é muito importante isso, treinar e estudar todos os dias, dar essa atenção para ela e seguir as orientações das professoras. Tem que partir dos pais também, eles precisam acompanhar. Se você der atenção, com certeza o filho aprende. Tem que fazer parte da educação do filho”, reflete.
Levantamento
A Secretaria de Educação consultou a comunidade escolar sobre o retorno às aulas presenciais. A análise levou em consideração a opinião de toda comunidade escolar.
Dessa forma, foram ouvidos 72 mil pais e responsáveis, 7.432 professores, 504 pedagogos, 474 gestores, e 2.177 administrativos. O índice de confiança da pesquisa é de 95%, como margem de erro entre 2% e 4%.