Manaus – Assassino confesso no caso Kimberly, Rafael Fernandes poderá ser exonerado do cargo que exercia no Tribunal Regional do Trabalho em Manaus, antes do crime.

Com a confissão sobre a morte de Kimberly Mota, feita no dia 16 de maio, Rafael teve seu salário suspenso pelo órgão, uma vez que para receber seus proventos é necessário exercer o cargo, o que não vem acontecendo, por Rafael está preso. O TRT estuda ainda, a possibilidade de exoneração dele, do cargo de analista judiciário da instituição.

Já o processo de exoneração se baseia na na Lei nº 8.112/90 e ainda está sendo apreciado pelo TRT, como um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Antes do crime, Rafael Fernandez atuava no cargo desde 2017 e antes do crime, o mesmo havia pedido transferência para outro estado.

Caso Kimberly

A finalista do concurso Miss Amazonas 2019 e técnica de enfermagem Kimberly Mota, foi encontrada morta na madrugada desta terça-feira (12) em um apartamento localizado em um residencial na avenida Joaquim Nabuco, Centro de Manaus.

De acordo informações preliminares, Kimberly e o namorado, identificado como Rafael, estavam desaparecidos desde a noite de domingo (10), quando começaram a ser procurados pelas famílias.

Na madrugada desta terça, o corpo Kimberly foi encontrado no apartamento dele, entretanto, Rafael continua desaparecido.

O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). A Delegacia de Homicidios e Sequestros (DEHS) irá investigar o caso.

Após uma fuga cinematográfica pelo estado de Roraima, Rafael confessou a autoria do assassinato de Kimberly e afirmou que decidiu matar a jovem após ver uma mensagem indesejada no celular dela.

“Fui à cozinha e escolhi a faca maior”, declarou ele, sobre a arma utilizada para matar a vítima.

Ainda conforme ele, quando a jovem virou para conversar, a primeira facada foi dada no pescoço de Kimberly.

Com informações de Portal Tucumã