Brasil – A defesa da tivista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, pediu, nesta quarta-feira (24), que o Supremo Tribunal Federal (STF) impeça Alexandre de Moraes de investigá-la e de julgá-la. O caso foi endereçado do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.

Em petições enviadas ao tribunal, ela pediu que todos os atos do ministro contra ela sejam anulados. Os advogados alegaram a suspeição e o impedimento de Alexandre para decidir sobre casos da ativista.

“O senhor Alexandre de Moraes se utilizou da posição de ministro e de forma abusiva, ilegal e ilícita, decretou a prisão da Sara apenas por ser declaradamente seu desafeto”, disse a defesa. 

Segundo a defesa, não havia elementos em manifestação do Ministério Público Federal (MPF) “que ensejasse qualquer pedido de prisão temporária ou preventiva de Sara Winter, tampouco dos demais presos, todos, integrantes do movimento ‘300 do Brasil’, por atos ligados ao Inquérito 4828”. 

No dia 18 de junho, a ministra Cármen Lúcia negou um habeas corpus à militante. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, prorrogou no dia 19 de junho por mais cinco dias, a prisão da ativista. Ela está custodiada no presídio feminino do Distrito Federal.

Segundo a defesa, Sara pode ser solta ainda hoje. Os advogados afirmam que ela não tomou qualquer medida para atrasar o processo ou deu indícios de que frustraria a aplicação da lei.