Manaus – Após inúmeras denúncias contra a operadora de planos de saúde Hapvida durante o período de pandemia de Covid-19, a coordenação de fiscalização do Programa de Defesa do Consumidor no Amazonas (Procon-AM) esteve em unidades hospitalares da Hapvida para averiguar o que de fato estaria acontecendo.
O coordenador de fiscalização Pedro Malta, perguntou para alguns pacientes/clientes da operadora quais seriam os principais problemas com a rede de planos de saúde, e quase todos responderam a mesma coisa, que as contas com a empresa estariam todas pagas, porém os serviços contratados não estavam sendo executados de maneira correta.
Uma das pacientes informou que paga mais de R$1.000 em um plano master, mas foi “obrigada” pela empresa a procurar o serviço de saúde público do Estado, porque a operadora recusou o pedido de tomografia solicitado pela paciente.
Já outro caso bastante delicado aponta uma paciente com sintomas mais agravados de Covid-19 que procurou os serviços contratados para uma avaliação pulmonar, porém o médico que realizou o atendimento receitou apenas tratamento com hidroxicloroquina.
No início do mês, o deputado Omar Aziz (PSD) informou que estaria encaminhando uma queixa formal contra a Hapvida diretamente ao Ministério da Saúde e a ANS (Agência Nacional de Saúde), alegando incompatibilidade nos serviços ofertados pela operadora aos seus clientes.
A Hapvida também foi acuada pelo deputado Serafim Corrêa (PSD) de sonegação fiscal aos cofres públicos de Manaus, por emissão de nota fiscal em outra Estado.