Manaus – O Ministério Público de Contas (MPC), emitiu uma recomendação pedindo esclarecimentos a Secretária de Comunicação do Estado sobre às campanhas pagas aos portais de notícias durante o período da pandemia. Chama atenção que o órgão de contas tem fechado os para os gastos com publicidade da Prefeitura de Manaus e da Assembleia Legislativa do Estado.

A Prefeitura de Manaus gastou, de 1 de janeiro até 21 de maio de 2020, o equivalente a R$ 33,68 milhões em publicidade. O valor é 3,8% maior que o registrado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), no mesmo período.

Sem campanhas publicitárias, Arthur também pagou quase meio milhão para o grupo Folha de São Paulo em propaganda pessoal. O grupo também é dono dos sites UOL e Estadão.

Já o presidente da casa legislativa Josué Neto (PRTB), gastou o equivalente a R$ 20,2 milhões que fez para divulgação e propaganda da Casa, inclusive durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os contratos, alguns sem licitação, foram detalhados e desmascarados.

O Tribunal de Contas do Estado também não fica fora dos ‘ministérios’ nos contratos. Informações de bastidores dão conta que na época que Yara Lins era presidente, o órgão ficou um ano sem contratar nenhum trabalho de publicidade, pois supostamente o valor estaria sendo investido na campanha do deputado Fausto Souza, filho da então presidente. A outra informação cabeluda era que se os prefeitos do interiores não apoiassem o então candidato, suas contas seriam reprovadas.

O MPC que é um órgão de fiscalização e deveria olhar para todos, foca somente em um e fecha os olhos para os demais.