Brasil – Nesta terça-feira (9), o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, anunciou mudança em dois protocolos relativos a testagem em massa e manejo de pacientes com coronavírus. Durante o pronunciamento, ele citou a cápsula criada pelo grupo Samel que evita a entubação precoce de pacientes com covid-19.

Com a mudança, os pacientes não devem esperar o agravamento do quadro para procurar as unidades de saúde. A orientação prevê que o diagnóstico pode ser clínico, feito a partir da avaliação do médico, que deve fazer a prescrição de medicamentos e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

O Ministério da Saúde orienta que a UTI deve ser a última opção no tratamento. O novo protocolo prevê que pacientes sejam encaminhados para unidades de suporte ventilatórios, depois para unidades de tratamento semi-intensivo, caso haja agravamento do quadro, façam uso de respiradores ainda nas unidades de suporte e, por fim, sejam transferidos para UTI.

“Temos que tratar antes do agravamento, para evitar que esse paciente chegue a UTI. Precisamos usar a respiração não invasiva para não espargir, igual aquela que foi trabalhada lá em Manaus e está no Brasil e no mundo”, comentou.

Cápsula Vanessa

O Instituto Transire, de Manaus, sob a orientação da rede Samel, desenvolveu um sistema simples e altamente escalável para diminuir a necessidade de intubação precoce de pacientes de Covid-19. Batizada de cápsula Vanessa em homenagem a uma paciente que foi tratada com o novo equipamento e se recuperou, a tecnologia foi concebida por médicos fisioterapeutas da rede Samel para, além de dar maior conforto aos pacientes com um tratamento não invasivo, diminuir os riscos de contaminação dos profissionais de saúde.

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