Manaus – O ex-titular do Procon Manaus Rodrigo Guedes, denunciou nas redes sociais o aumento excessivo no preço da gasolina em Manaus, no fim da pandemia do Covid-19.

O vídeo foi publicado no dia 1º de junho, Guedes diz que no dia anterior o preço no combustível neste posto localizado na avenida Theomário Pinto estava no valor de R$ 4,25 e um dia depois subiu para R$ 4,49. Um aumento de R$ 0,24 centavos que impacta diretamente no bolso do consumidor.

Rodrigo ainda fala sobre a redução de 52% no preço do combustível na Petrobras em 2020. “A maior queda na história, inclusive o fenômeno internacional fez cair o preço do barril do petróleo. Nos já tivemos o barril do petróleo send vendo na Petrobras por R$ 2,25 e estava sendo vendida a R$ 0,89 centavos. Quase R$ 1 real de redução.

Mesmo com toda a redução na Petrobras, os postos reduziram apenas R$ 0,10 centavos. Isso depois que eu Rodrigo gravou um vídeo mostrando o valor que a gasolina estava sendo vendida no município de Itacoatiara a R$ 3,59, enquanto em Manaus R$ 4,25.

Todo Manauara quer saber o motivo pelo qual a gasolina nunca tem o valor reduzido em Manaus, a resposta todos sabem, o famoso quartel dos combustíveis que até hoje ainda não foi desmascarados, toda CPI para investigar os donos de postos, termina sem resultado plausível a população.

Em 2019 quando a CPI foi instaurada, o mais interessante é que o deputado Wilker Barreto (Podemos) também assinou o pedido para a criação. Porém, o que muitos não sabem, é que o irmão de Wilker Barreto, chamado Wilame Barreto, é proprietário de um posto de gasolina localizado na Avenida Efigênio Salles, no bairro Aleixo, zona Centro-Sul da capital.

O deputado estadual Adjunto Afonso (PDT) e seu filho, o vereador Diego Souza (PDT), também seriam proprietários de postos de combustíveis.

Deputados condenados por cartel

Em 2011, o juiz federal José Airton de Aguiar Portela condenou à prisão 13 donos de postos, envolvidos na operação Carvão da Polícia Federal (PF), que em 2003 desmontou um esquema de cartel na venda de combustível em Manaus. Entre os réus está o deputado estadual Abdala Fraxe, que na época era diretor do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas (Sindcam).

Veja vídeo

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