O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), apresentou queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por injúria e difamação durante reunião ministerial de 22 de abril. O vídeo do encontro foi divulgado em 22 de maio no inquérito que investiga se houve interferência do chefe de Estado na autonomia da Polícia Federal. Virgílio foi xingado pelo presidente, assim como os governadores João Doria e Wilson Witzel, durante o encontro.

Na queixa-crime, ele pede que a ação seja submetida também à Câmara dos Deputados para ser analisada sobre a possibilidade de abertura de processo penal contra o presidente da República. Ressalta, ainda, com provas em anexo, que as ações tomadas pelo prefeito durante a pandemia da Covid-19 foram necessárias para atender o aumento na demanda por serviços públicos e garantir a segurança da população.

Queixa-crime é uma ação de natureza privada e por isso não depende de iniciativa do Ministério Público para ser levada adiante.