A modelo Priscila Delgado, de 27 anos, mantinha um relacionamento com o delegado Paulo Bilynskyj, 33 anos, e morreu na manhã do dia 20 de maio, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, após disparar seis vezes contra ele e depois se matar. Segundo a versão de Bilynskyj, a namorada viu uma mensagem em seu celular, e ficou transtornada.

Segundo revelações da polícia, novas evidências foram levantadas, como por exemplo a bala que matou a modelo não partiu da arma que estava perto de seu corpo. Informações obtidas no momento da morte dão conta de que peritos concluíram ser pouco factível a hipótese de suicídio.

A tese mais aceita é a de que Priscila alvejou o namorado e, no meio do tiroteio, ele fez um disparo certeiro no peito da modelo. Os investigadores ainda tentam descobrir de que arma partiu o tiro que matou Priscila.

Na útima sexta-feira (29/05), os peritos voltaram ao apartamento, colheram novas provas e digitais para descobrir se o corpo de Priscila foi arrastado pelo local.

A motivação seria crise de ciúme

Tudo havia começado apenas cinco meses antes, no fim de dezembro de 2019. O delegado deu um like numa foto publicada no Instagram pela modelo. Por dois meses, conversaram por mensagens privadas na rede social e pelo WhatsApp. Em fevereiro, Bilynskyj viajou de São Bernardo do Campo, onde mora, para Curitiba, onde a modelo vivia, para encontrá-la.

Após o encontro, eles decidiram noivar e morar juntos. Em abril, ela se mudou para a casa do delegado e o casal marcou o casamento para 5 de junho. Mas a relação rompeu tão breve quanto começou.

Segundo o delegado, a noiva teria ciúmes da relação do delegado com a filha de uma escrivã da polícia, Juliana Trovão, ex-namorada de Bilynskyi. Numa das mensagens que trocou com a ex, ele teria dito que o noivado chegaria ao fim e no dia seguinte os dois poderiam voltar a namorar. Essa pode ter sido a mensagem que Priscila leu no celular pouco antes do crime.