Brasil – A região norte apresentou pior índice de desequilíbrio de rendimento do país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em dados divulgados nesta quinta-feira (28). Foram apresentados os índices de três regiões do país em 2019.

A divulgação do indicador foi definida pelo decreto 9.291 de 2018.

Em 2019, o rendimento da Região Centro-Oeste ficou acima da média nacional com R$ 1.619, enquanto a média nacional foi R$ 1.439. Em uma escala de zero a 1, o Coeficiente de Desequilíbrio Regional (CDR) da região ficou em 1.

O Nordeste ficou abaixo com rendimento de R$ 890 e um CDR de 0,62. Posteriormente aparece o Norte que teve rendimento de R$ 883 e CDR de 0,61.

PNAD Contínua

Segundo o IBGE, os dados são calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Os resultados foram calculados limitando o CDR ao máximo de um inteiro, conforme estabelece o decreto 9.291 de 2018. Este, portanto, que determina essa publicação.

De acordo com o Instituto, os coeficientes são calculados com base nos valores de rendimentos regionais. Sobretudo em comparação com a média nacional.

A princípio, foram considerados os rendimentos de trabalho. Bem como de outras fontes de todos os moradores, inclusive os classificados como pensionistas. Assim como empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

O IBGE informou que os resultados ocorrem a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes recebidos no mês de referência da pesquisa. Dessa forma acumulando as informações das primeiras entrevistas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da PNAD Contínua de 2019.

O decreto 9.291/2018 define que os coeficientes serão aplicados na apuração dos encargos financeiros incidentes sobre os financiamentos de operações de crédito. Estes, com recursos do Fundos de Financiamento do Nordeste, do do Norte e do Centro-Oeste e servem de acompanhamento pelo Tribunal de Contas da União.

Fonte: Agência Brasil com informações BNC