Manaus – O bolsonarista Wander França, em publicações no Facebook, acusou o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) Josué Neto, de usar dinheiro público e influência para “comprar” movimentos de direita com o objetivo de atacar seus adversários políticos em meio à pandemia de coronavírus.
Wander que sempre apoiou Bolsonaro nas redes sociais, também chamou Josué de “oportunista”, que somente a pouco tempo ele se tornou bolsonarista para se infiltrar nos grupos e se aproveitar da militância.
Segundo um outro ex-militante do Movimento Independente do Amazonas que não quis se identificar, contou que Eduardo Braga está por trás de Josué Neto na tentativa de dar um golpe de estado.
As máquinas de criar mentiras seriam o principal combustível do atual presidente da ALEAM, que por meio do seu gabinete do ódio, destila veneno, mentiras e falsas acusações contra seus adversários. É assim que ele, sorrateiramente, vem atacando o governo do estado do Amazonas e tentando atrapalhar o combate ao Covid-19.
Segundo uma fonte, o objetivo do grupo é influenciar o aumento da contaminação do coronavírus para prejudicar o governo Wilson Lima no combate ao vírus, Sérgio Kruke que liderou carreatas contra o fim do isolamento social em Manaus é do mesmo partido de Josué, e é responsável por difundir criminosamente conteúdo de desinformação contra o governador. E parece que o principal foco é justamente o duplo pedido de impeachment, que beneficiaria diretamente Josué Neto, que deve perder o cargo de presidente da ALE-AM no final deste ano.
Cargos comissionados foram oferecidos pelo parlamentar, a possíveis aliados, como é o caso de Wilmara Torres Kruke, mais conhecida como Vivi Kruke, a esposa do militante de direita, Sérgio Kruke, que ganhou cargo comissionado na Aleam, em troca de serviços sujos.
Wander afirma que sempre fez parte desses movimentos e não admite que Josué Neto tenha usado membros dos grupos para criar a conhecida fábrica de notícias falsas, ou fake news.
“Eu faço parte da criação desses movimentos desde o início. Conheço quem é quem dentro de todos e todos sabem quem eu sou.” Infelizmente uns filhos da put@ se venderam para esse político e traíram toda uma causa”, desabafou.
O parlamentar também foi denunciado por “pagar” através de verba institucional da ALEAM vários sites de notícias, e blogueiras de Manaus que estariam recebendo um pagamento R$ 1.500,00 reais mensais para elogiar aliados e denegrir seus adversários.
Alguns dos militantes desses grupos, que foram beneficiados com cargos comissionados, tem trabalhado incansavelmente na distribuição de memes (montagens com fotos e textos) apócrifos para atacar o governador do Amazonas.
A maioria desses grupos do WhatsApp tem como administrador e participante assíduo um nome bem conhecido de todos nós: o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Deputado Josué Neto.
Outro que faz parte da equipe de Josué Neto, e foi agraciado com cargo na Aleam é o líder do Movimento Endireita Amazonas, Felipe Raphael Pinto Silva, que prega o discurso contra o cabide de emprego, tem cargo de Assessor de Diretoria, conforme Diário Oficial de outubro de 2019, na gestão do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), o deputado Josué Neto (PSD), que está sendo acusado de transformar a Assembleia em uma verdadeira vitrine de empregos feitos por indicação, para interesses próprios.
A falta de transparência da sua gestão à frente da Assembleia, porque a ALE-AM sequer divulga os servidores que possui com os respectivos salários, Josué Neto banca assessores diretos para atacar também deputados que não concordam com os desatinos dele. Felipe Raphael Pinto Silva, nomeado Assessor de Diretoria, conforme Diário Oficial de outubro de 2019.
Depois de tentar e empregar parentes e se empregar no Governo do Estado e não conseguir sem trabalhar, Felipe Pinto teria ido oferecer seus serviços à Josué Neto, que prontamente aceitou. Pinto então voltou a movimentar nas redes sociais, a página do movimento “endireita_amazonas”.
De acordo com denúncia feita no início do ano, feita por uma fonte de forma anônima por medo de represálias, o movimento é financiado por Josué Neto, com o dinheiro público da ALE-AM, para promover campanhas manipuladas nas redes sociais e denegrir a imagem de adversários do deputado.
Em grupos de Whatsapp, seu braço direito Felipe Pinto e outros membros do movimento, espalham histórias sobre o governador, seu vice e deputados estaduais, numa tentativa de fazer com que esses deixem de apoiar o atual Governo.
O dinheiro usado para pagar esses integrantes estaria sendo desviado da folha de pagamento dos servidores da Assembleia, para somente prejudicar a imagem política de adversários e desafetos.