Na quinta-feira (30), o governo do Amazonas anunciou um plano de reabertura das atividades econômicas em Manaus e Região Metropolitana. A proposta tem início previsto para o próximo dia 14 de maio, mas dependerá de alguns fatores.

Segundo o governador Wilson Lima, o plano está condicionado à curva da Covid-19. A decisão sobre o relaxamento do isolamento social terá auxílio de um comitê.

Segundo a assessoria de Lima, a decisão vai depender ainda de dois acontecimentos: queda dos casos de coronavírus e aumento da capacidade de atendimento da rede de saúde.

– Até lá nós vamos fazer essa avaliação. Lá pelo dia 10, 11 vamos fazer uma reunião com toda a equipe e vamos avaliar se os números caíram ou se mantiveram. Se os números se mantiveram, a gente vai ter que prorrogar nosso decreto – declarou o governador, por meio de sua assessoria.

Se for implementado, o plano de reabertura ser desenvolvido em ciclos. O primeiro ciclo tem início previsto para 14 de maio e inclui serviços como lojas de artigos para casa, de vestuário, acessórios, calçados e afins, de artigos esportivos e afins, de móveis e colchões, joalherias e relojoarias. Comércio de artigos médicos e ortopédicos, pet-shops, agências de turismo, concessionárias e revendas de veículos em geral, lojas de variedades e comércio de artigos médicos e ortopédicos também fazem parte do primeiro ciclo.

Já o segundo ciclo, previsto para 21 de maio, permite a abertura de lojas de brinquedos, de eletrodomésticos, áudio e vídeo, lojas de informática, comunicação, telefonia e materiais e equipamentos fotográficos, restaurantes, bares, cafés, padarias, redes de fast-food, livrarias e papelarias, entre outros.

O terceiro ciclo, previsto para 28 de maio, prevê a reabertura de igrejas e templo, bancas de jornais e revistas, comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes, academias, cabeleireiros, barbearias e outras atividades de tratamento de beleza, entre outros serviços.

O quarto ciclo poderá ser implementado com reabertura de cinemas a partir de 29 de junho; creches, escolas, universidades, a partir de 6 de julho. E casas de show e eventos a partir de agosto.

Até esta sexta-feira, o estado do Amazonas contabilizou 5.254 casos da doença e 425 mortes.